Um conto de Natal
Quantos textos não começam assim, e quantos sonhos provocam,
São apenas contos, não são lendas, nem biografias, nem preces,
Mas quantas esperanças são renovadas com essas leituras,
Assim somos, um caminho sempre aberto, uma página em branco.
Em cada conto, brotam sempre pequenas metáforas,
São pequenas histórias que passam grandes mensagens,
Que falam sobre a paz, amor, e o espirito de fraternidade,
Feliz do povo que conserva íntegro o seu livro de contos...
Nos contos, é possível criar e imaginar tudo que vai em nossa alma,
Só nos contos, somos livres para deixar voar o nosso eu.
As asas da liberdade se abrem e o oceano mostra a sua infinitude,
E podemos navegar, voar, soltar as amarras que prendem à terra.
Limites ? com certeza haverão de colocar,e surgirão duras correntes,
Mas na magia de cada história, também é adicionada potente serra,
Que ao final, tal qual a phoenix, ressurgirão das próprias cinzas,
Fazendo para sempre, triunfar a plenitude, dos nossos elos humanos ...
Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2013.