CHAMA

CHAMA

Um céu de azul profundo

Uma brisa que passa

Flores de acácia que voam

Amarelando o chão mais a frente

Visões do velho ano

Começo de novo

Um repetir mutante

Mas nada será como antes

Os bons dias serão outros

Em palcos noutros

As faces não serão as mesmas

Nem as palavras e costumes

Tudo de diferente desigualdade

Fruto da vida

Que muda o panorama

A medida do abrandamento

Da velha chama

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 29/12/2013
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