Depois do fim.

Talvez abram meus livros.

Leiam minhas crônicas, poemas e poesias.

O acaso pode levar alguém ao meu nome.

Futuro. Uma porta nunca aberta.

Futuro. Sempre distante.

No presente sei que nada é original.

Pensamentos que penso autênticos.

Já foram discutidos e escritos num passado distante.

Ah! Como gostaria de ser original.

Que meu filho e outros com sua idade descobrissem uma pedra feita por mim na minha lápide.

Ah! Que sonho impossível de se realizar.

Cada passo. Cada letra. Cada frase e pensamento já pertenceram a alguém que se foi.

Tenho orgulho de ter tentando. De ter escrito.

Trabalhado cada segundo da minha vida para ser diferente.

Quis. Lutei. Chorei sangue para não copiar e nem plagiar.

Não consegui: mas tentei até o último suspiro.

Quem sabe na minha caminhada induzi e seduzi outros com minhas idéias.

Nesses momentos, se deu o verdadeiro instante criativo.

Momentos de interação e transformação.

Assim como disse um famoso:

“Na natureza, nada se perde, tudo se transforma.”

Seguindo esse principio: valeu a pena a minha vida...

www.jaederwiler-poeta.blogspot.com

jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 24/04/2007
Reeditado em 02/05/2007
Código do texto: T462225