Liberada
A tudo de ruim, é possível reagir.
É aconselhável, para melhor prosseguir.
Defender a integridade
Da sensibilidade
É obrigação.
Único verdadeiro mandamento da imensidão.
O que puxar para o nublado,
Para o desencantado,
Para o achatado,
Para o já instalado,
Para o raso,
Para o desidratado,
Deve ser reconsiderado.
Posteriormente, deletado.
A humanidade já conhece bem
As águas turvas do sofrimento.
Chegou o momento de ir além...
De ir ter com o firmamento,
No cerne de seu aconchego...
... Refiro-me ao núcleo de seu enredo.
Onde o mal não duela com o bem,
Por só existir a flor do Zen.
O único atrito,
É a escalada
Toda ensolarada
Para se chegar ao pleno sentido.
É o momento em que a material ambição
Cede lugar ao exercício inequívoco de afeição.
A derrocada do capitalista terror.
Vitória absoluta do Amor!
Em toda sua pertinência.
Em toda sua, agora liberada, incontinência.
"Ave de Prata, veneno de fogo, vaga-lume do mar"
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