PONTAS DE SABRE
Enquanto esse mundo arredonda
Por sob as solas das nossas botas...
Os generais por detrás das mesas
Tracejam sobre seus pergaminhos
Esquemas de combates e defesas
Esboçando ciladas pelos caminhos...
Na mira dos olhos o globo terrestre
Mapas expostos sobre as madeiras
Raias abalizadas em nosso ancestre
Artefatos que delimitam fronteiras...
Nesse planeta quase sem esperança
Seremos os alvos sem eira nem beira
Ilustre será a lista pra nossa sentença
Só restarão as valas das trincheiras...
E os velhos ferrões nunca suprimiram
Atrelados aos canos dos mosquetões
Espreitam a morte na ponta do sabre
Como se as guerras fossem a solução!
Autor: Valter Pio dos Santos
Dez-2013