MINHA REDOMA
Através do vidro da minha redoma,
Contemplo o mundo, a vida, o calor.
Assim sigo junto ao meu condutor,
Ela me protege, é meu velho axioma.
Dentro do vidro da minha redoma,
Respiro muitas vezes sem olor,
Pois o inebriante perfume do amor
Fica do lado de fora com o seu aroma...
Minha redoma e eu somos uma só...
Ela já faz parte da minha essência,
Ela já se incorporou em mim.
Eu sigo assim, preservada do pó
E eu já nem suplico clemência,
Sigo sempre só, qual um querubim...
Através do vidro da minha redoma,
Contemplo o mundo, a vida, o calor.
Assim sigo junto ao meu condutor,
Ela me protege, é meu velho axioma.
Dentro do vidro da minha redoma,
Respiro muitas vezes sem olor,
Pois o inebriante perfume do amor
Fica do lado de fora com o seu aroma...
Minha redoma e eu somos uma só...
Ela já faz parte da minha essência,
Ela já se incorporou em mim.
Eu sigo assim, preservada do pó
E eu já nem suplico clemência,
Sigo sempre só, qual um querubim...