Não, a Contento

Tenho que mudar de tática.

É o que suplica a alma ávida.

As soluções que venho usando,

Não estão mais funcionando...

... Não, a contento.

Meu corpo e eu estamos nos desentendendo...

Não tenho podido atender aos seus apelos.

Não há mais linha no novelo...

Esgotei todas as desculpas.

Sobrou mesmo a culpa

De ter me permitido chegar a esta situação,

Mesmo sabendo que não tinha outra opção.

A vida é testemunha que tentei.

Como tentei!!!

Mas, não deu.

Nada aconteceu...

Também creio ser esta a última barreira,

O último salto.

Talvez, o mais alto!

Mas, sei que inexiste a possibilidade

De ribanceira...

Portanto, preciso voltar à casa da tranquilidade,

Para visualizar para onde ir.

Isso de agora é só cansaço...

... Vontade de me perder em um abraço.

Tenho pressa de voltar a sorrir.

"As vezes eu amo e construo castelos"

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 09/12/2013
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