Logros da paixão
A paixão qual uma águia ávida,
Ou Alexandre em seu voo solo;
O rumo das conquistas impávida,
Ansiando como criança ao colo...
Conhece os altos de cátedra,
Suas asas desprezam o solo;
Espalha ilusão, lábia pérfida,
negar a culpa, eis o seu dolo...
Insinua riquezas essa mísera,
Em sua lama não mais atolo;
Seu estilo, sua ação típica,
Promete parede faltam tijolos...
Seu ímpar olho, rosto ciclópico,
Furta o bom siso dos miolos;
Acena aventuras no trópico,
Enquanto amor hiberna no polo