Por tão pouco
E por tão pouco carregaste sofrimentos
Iludiste cabeças pensantes
Por tão pouco deixaste a tempestade destruir.
Por tão pouco caíste no abismo que tu és
Assassinaste sonhos.
Pobre demente sem humildade
Construíste um vazio insignificante
E por tão iludiste a ti mesmo
Fizeste sucesso para tua própria plateia
Nem sequer imaginaste que um dia
Ela não mais te idolatrar
Fugiste dos teus próprios problemas
Achando que tudo ia se findar sozinho?
E por tão pouco perdeste amores valiosos
Cultivaste ervas daninha em teu jardim
Derramaste fantasias e miragens
As sementes que plantaste
Germinaram sujas e carentes
Achou que iam crescer sem amor?
Tu enganaste só a ti e mais ninguém
E por tão pouco estiveste no fundo do poço
Precisando da ajuda que um dia negaste
Não pensaste as consequências.
Achaste que a lei de causa e efeito não valia
Tu embaíste a tua consciência
Seu maldito Orgulho!
Nada dura para sempre
Nem mesmo tu.