Um pensar mais aparente

Um pensar mais aparente

No sentido estético de beleza, esta poesia é pouco instruída,

Preza pouco a riqueza em suas rimas

Assim, por esse lado, pouco fascina,

Não há como parecer fortalecida.

Desse modo, não se apresenta como obra-prima,

Pelo fato de não ter riqueza fonética inserida

Ou seja, o som das palavras não traz “vida”,

Assim, muito pouco ela ensina.

Um pensar mais aparente,

Cujo fim não me agrada

Por não ser transparente.

Não é isso que me “afaga”,

Mas, o sentido mais ‘reluzente’,

O sentido e mais nada.

Qual é a instrução do que está escrito,

Para qual finalidade foi composta

Em essência, qual é o “grau” de sua resposta,

Certamente, é algo em que eu acredito.

Marcante, pois, eis um conceito que me habilito,

A seguir, “à risca”, sua proposta,

Não é algo novo para ser aposta,

Mas aquilo que, de fato, acredito.

Não prezo critérios estéticos

Tal como a qualidade das rimas

Pois, o que, de fato, a torna obra prima,

É a semântica no sentido poético.

Posso não ter saberes ecléticos,

Razão de muitos atributos positivos

Mas, escrevo por um único grande motivo,

Não priorizar conceitos estéticos.

Não está na estética o foco de meu saber,

Não preciso dela para de meu pensamento me orgulhar

Escrevo mesmo que for para não me “esbaldar”

O conhecimento eu sempre buscarei ter.

Marcel 07-12-13