RETROVISOR
O que dói não é o fim...
Quando na verdade nunca houve começo,
apenas a ilusão de quem amou sozinho.
O que dilacera a alma é ser fulminado
pelos raios de indiferença fosca
lançados por um olhar de vidraça.
Por fim,
já não há pranto nem desencanto.
Só marcas na estrada,
vistas pelo espelho embaçado
do retrovisor...
O que dói não é o fim...
Quando na verdade nunca houve começo,
apenas a ilusão de quem amou sozinho.
O que dilacera a alma é ser fulminado
pelos raios de indiferença fosca
lançados por um olhar de vidraça.
Por fim,
já não há pranto nem desencanto.
Só marcas na estrada,
vistas pelo espelho embaçado
do retrovisor...