CORAÇÕES INTRÉPIDOS
Juliana Valis
Quando a vida nos olha e, assim, desafia
Nossa própria alma a transformar o que somos,
Em cada réquiem, sem calma, da noite ou do dia,
Em cada sonho que açoite a vastidão do que fomos,
Tudo se torna repleto da luz que o coração irradia,
Além da chama tão fria nos versos tristonhos...
Quando a vida nos vê e, assim mesmo, confronta
A tempestade da alma com o delírio da dor,
Na saudade, em súplica, tão fugaz quanto tonta,
Eis que o pranto se move como rio de amor,
Como verso de luz que a vontade desponta...
Não, nada mesmo é incólume ao tempo,
Nessa estrada que a vida já desenha em nós,
Entre rotas da luz tão perdida ao relento,
Caminhos de emoções sedentas e sós,
Corações, profusões do maior sentimento,
Almas que pedem o amor tão veloz !
Juliana Valis
Quando a vida nos olha e, assim, desafia
Nossa própria alma a transformar o que somos,
Em cada réquiem, sem calma, da noite ou do dia,
Em cada sonho que açoite a vastidão do que fomos,
Tudo se torna repleto da luz que o coração irradia,
Além da chama tão fria nos versos tristonhos...
Quando a vida nos vê e, assim mesmo, confronta
A tempestade da alma com o delírio da dor,
Na saudade, em súplica, tão fugaz quanto tonta,
Eis que o pranto se move como rio de amor,
Como verso de luz que a vontade desponta...
Não, nada mesmo é incólume ao tempo,
Nessa estrada que a vida já desenha em nós,
Entre rotas da luz tão perdida ao relento,
Caminhos de emoções sedentas e sós,
Corações, profusões do maior sentimento,
Almas que pedem o amor tão veloz !