A cria!

E cria a mente,

Enquanto cria,

Doces enleios, fantasias!

Mas quando,

Não for mais cria,

Fará a si mandriã,

Querendo dominar!

Mas que? Como pode?

O sentido incrustado,

Levar o seu invólucro,

Ao fim de tudo!

Pois é...

Por fim assim é tudo,

Tanto que um sentimento,

Pouco a pouco eleva o ser,

As alturas do firmamento,

Ou em outra medida, faz o ser,

Tão sem medida,

Que aos rés do chão, somente, consegue ser!

16/07/82