“Achei ter o Dom das letras, mas quem tem um Dom morre com ele”
Há alguns dias não escrevo. Não que eu não queira, é por quê as letras me faltam...
Os sonhos não mais habitam minhas noites, agora insones.
Meu quarto, antes palco de meus devaneios, hoje é jazigo onde minhas entranhas definham.
A cama, amiga, é cumplice das audácias que ainda brotam de mim e compartilha o travesseiro solitário e sem o perfume dos tempos de outrora.
As taças que abrigavam o vinho, jazem sob o pó. Como se nada mais existisse...
O fraco vestígio de luz se dá pela fresta onde também os breus emanados pelos pesadelos entram...
Os olhos secos almejam lagrimas e a boca seca anseia sorrisos. Os seus.
Minh’alma sob os lençóis fantasmagóricos somente geme por um sopro de amor.
Quem sabe assim, as letras voltariam e inundariam um corpo vazio.
Há alguns dias não escrevo. Não que eu não queira, é por quê as letras me faltam...
Os sonhos não mais habitam minhas noites, agora insones.
Meu quarto, antes palco de meus devaneios, hoje é jazigo onde minhas entranhas definham.
A cama, amiga, é cumplice das audácias que ainda brotam de mim e compartilha o travesseiro solitário e sem o perfume dos tempos de outrora.
As taças que abrigavam o vinho, jazem sob o pó. Como se nada mais existisse...
O fraco vestígio de luz se dá pela fresta onde também os breus emanados pelos pesadelos entram...
Os olhos secos almejam lagrimas e a boca seca anseia sorrisos. Os seus.
Minh’alma sob os lençóis fantasmagóricos somente geme por um sopro de amor.
Quem sabe assim, as letras voltariam e inundariam um corpo vazio.