LAÇOS DE FITAS DA VIDA!
O que eu faço
com trompaços,
tropeços?...
Trôpego, tropeço no espaço
que a mim é dado...
em toques e traços...
Atrapalho e bambeio
no bamboleio
dum fio de navalha de aço...
Como quem samba
por sobre a corda bamba dum circo...
Sem fuxico, sem cochicho, nem cisco no olho...
Se caçador
só a mim sou quem caço
no meu próprio amor próprio...
Encaro opróbrios
como desditas da vida...
Aí me enlaço em laços de fita.
E me escasso
nas armadilhas do cansaço
desta vida de toques e traços...
Atrapalho e bambeio
bamboleio
num fio de navalha de aço...
Como quem samba
por sobre a corda bamba de um circo...
Se sou caçador caço somente a mim...
No meu próprio amor-próprio...
Se encontro opróbrios
vêm da vida mal ou bendita...
Enrasco-me em laços de fita!
O que eu faço
com trompaços,
tropeços?...
Trôpego, tropeço no espaço
que a mim é dado...
em toques e traços...
Atrapalho e bambeio
no bamboleio
dum fio de navalha de aço...
Como quem samba
por sobre a corda bamba dum circo...
Sem fuxico, sem cochicho, nem cisco no olho...
Se caçador
só a mim sou quem caço
no meu próprio amor próprio...
Encaro opróbrios
como desditas da vida...
Aí me enlaço em laços de fita.
E me escasso
nas armadilhas do cansaço
desta vida de toques e traços...
Atrapalho e bambeio
bamboleio
num fio de navalha de aço...
Como quem samba
por sobre a corda bamba de um circo...
Se sou caçador caço somente a mim...
No meu próprio amor-próprio...
Se encontro opróbrios
vêm da vida mal ou bendita...
Enrasco-me em laços de fita!