Do lado "paraíso"
Há mesa farta permanentemente,
Abraços e sorrisos na cara dessa "gente",
Música ao vivo alegrando o ambiente,
Móveis sempre novos, trocados anualmente.
Veículos modernos que podem até voar,
Há roupas de marcas, perfume francês,
Salários polpudos no final do mês.
Possibilidades para frequentar os melhores ambientes,
diferentes formas de lazer é possível buscar.
Há contas diversas guardando tesouros,
Há jóias no pescoço, nos braços, nas orelhas,
Desperta atenção, há que se admirar...
Pois ontem não tinham, eram igual aos outros,
Hoje esbanjam, pensando que quando morrerem,
o acumulado vão poder carregar.
Há também olhares de descaso, não duvide, não!
Sobra irresponsabilidade para com a "nação".
Abraços e sorrisos na cara dessa "gente",
Música ao vivo alegrando o ambiente,
Móveis sempre novos, trocados anualmente.
Veículos modernos que podem até voar,
Há roupas de marcas, perfume francês,
Salários polpudos no final do mês.
Possibilidades para frequentar os melhores ambientes,
diferentes formas de lazer é possível buscar.
Há contas diversas guardando tesouros,
Há jóias no pescoço, nos braços, nas orelhas,
Desperta atenção, há que se admirar...
Pois ontem não tinham, eram igual aos outros,
Hoje esbanjam, pensando que quando morrerem,
o acumulado vão poder carregar.
Há também olhares de descaso, não duvide, não!
Sobra irresponsabilidade para com a "nação".
Do lado “prejuízo”
Há escassez de "pão",
Falta reais para o aluguel,
Para a água e a luz e até o botijão
Dívidas antigas no comércio, esperando,
Há calçados e roupas surradas, às vezes
recebida através de doação...
O lazer se resume no “sentar” nas calçadas,
Jogar conversa fora, olhando a estação.
Veículos por aqui "é" uma bicicleta,
Com pneus carecas e freios antigos,
De aros enferrujados e câmaras remendadas,
Ou se anda de moto taxi, quando não dar para ir a pé...
O jegue e cavalo não existem mais,
morar na cidade tem lá seus "problemas",
Onde é impossível criar animais.
A água não chega, apenas os canos estão
cheios de ar,
Precisa andar alguns quilômentros, com baldes
pesados para transportar...
A água chega dois dias por semana,
Vem em carros pipas, mas às vezes também de
açudes ou poços nas várzeas, sem nenhum
tratamento que possa indicar seu uso...
Há problemas de saúde, sem condições para
poder tratar...
Mas no lado prejuízo o que é mais dolorido
é a cultura, que para "eles" não há...
Isso empobrece mais que não ter dinheiro,
faz "deles" sujeitos dependentes do "meio",
incapazes de refletir... "onde podem ir"!
Isis
Pobres culturalmente e desprovidos de consciência política, não sabem lutar por direitos e ainda convivem de forma harmoniosa com o lado paraíso, e pior: há quem seja “capaz” de tecer elogios.
Fazer o quê?
Bom dia!
Feliz e abençoado feriadão para você e sua família!