SAUDADE DE PEDRA

Dissipa-se o sonho,
silencioso como as nuvens
que no céu passeiam.
Esvai-se,
sereno como as águas
de um ribeiro manso.
E, sem quimeras,
fecham-se as pálpebras,
com o acender das estrelas
que o mar incendeia…
Não fosse a noite
uma indizível saudade de pedra
entre o mar dos meus olhos e a areia! 

Ana Flor do Lácio
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 11/11/2013
Reeditado em 11/11/2013
Código do texto: T4565489
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