FRAGILIDADE

Madrugada rotineira
No ar um olhar
De tristeza
Olhar sibilino.
Sobre a cadeira
Uma vida envelhecida
Indefinida
Singela.
Sobre a mesa
Uma vela acesa.
...
Vento que vem...
Entra pela janela
Se derrama
No compartimento
Dispersa a pequena chama
Tao fácil
De ser apagada.
Vida frágil
Tão fácil também
De ser apagada
Pelo sopro divino
Ou por nada.


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Somos frágeis passageiros desta vida,
aproveitemos bem cada momento,
acarinhando as pessoas queridas,
antes de partirem num sopro de vento!

Podemos viver carregando dores,
com a mochila pesada de amarguras,
ou esvaziá-la para encher de flores
e amor por todas as criaturas!

(Esther Ribeiro Gomes)