“FUTURO”
“FUTURO”
Somos fruto do meio
Ou meio dos frutos
Alimentamo-nos no seio
Do ser absoluto
O que importa o início
O que importa o fim
Se o meio vive de princípios
O que queremos enfim
Ansiamos por vida plena
De dores amenas
Mas não nos contentamos apenas
Com as dádivas terrenas
Queremos sempre mais e mais
Somos gananciosos demais
E aí vem a tristeza e o sofrimento
Afinal somos meros mortais
Caminhamos a passos largos
Para o extermínio do meio
Um final amargo
Para quem deveria ser o esteio