COLETANIA - MÃES
É ser supremo!
Zeladora da dádiva divina
Que Deus sabiamente
A elas confiou.
Com capacidade extrema
Se faz o ser supremo
Em dedicação
Amor, doação e coração.
Dos filhos a sempre cuidar.
De meninos, mesmo quando velhos.
A sempre os chamar.
No colo a vontade de eles ainda sentar
Amor sem limites
Ultrapassando as fronteiras
Da alegria, das vitórias.
Exposição às pequenas derrotas.
Mãe que chora.
Mãe que é paz.
Mãe que é guerra.
Mãe na defesa
Mãe no ataque.
Mãe que é sempre sorriso.
Não posso definir, só posso dizer Mãe é tudo
MUSICA
Não, porque esta musica
É sinal de meu destino.
Marcou os passos, primeiros e últimos
Quando a encontrei.
E agora que voltei.
Perde-se sentidos, perde se palavra
Das notas dos primeiros acordes
No limiar de cada dia.
No chegar das luas.
Que banha nossos sentidos e nossas almas
Canções, são recados, são formulas
De comunicação entre nós
Os amantes da vida, amantes de nos mesmos.
Chora se pelos versos, chora se pelo simples tom.
A chuva vem, cobre e molha meu rosto.
Faço destes pingos e do barulho deles
Som, que procuro assemelhar com esta musica
Se não faço da minha mente uma musica
Que estará sempre a lhe chamar de Amada
MIRAGENS DE TEU CORPO..
Vivo de mirar, e muito, mais de descobrir
Na noite e do dia...
Relevos e picos dessa planície.
Esta geografia! Neste corpo que parece monumento.
Picos, representados pelas pequenas erupções
de carne, músculos e razão.
Razão dos desejos de meus olhos e ainda
muito mais de mim mesmo.
Cavalgar não! É muito mais que isso é uma
viagem de sonhos.
Que provoca pesadelos, e até mesmo acordado.
Nesta decoração chamada teu corpo.
É neste caminho, descendo esta planície
coberta de penugens pretas ou não.
O perfeito ponto. Ponto de ser.
O ponto de sonhar ...
Os delírios e depois o descanso
MOMENTOS.
Quando tudo se faz perdidos.
Ai tudo vem, alma e coração aquecidos.
Pela lembrança e pela felicidade
No tempo vivido. Uma doce saudade.
Diz-me! Não fiques triste a se pensar.
Volte ao tempo, momentos.
Lembrarás doces sentimentos.
Aos entrelaces ternos e nós a amar.
Estabelecer algumas consciências
A possível reminiscência.
O tudo e o nada a se tornar.
Do perfume que de ti a exalar.
Naquele amanhecer.
Ao som de agüenta coração.
Que nos fez chorar! Bela canção
O tempo não desfez o vivido prazer
MULHER
De onde vêm!
É como a luz que irradia
Como a flor e a melodia
E a mim já se têm.
Definir em palavras sentimentos
Que penso ter em argumentos.
É uma busca sensata.
No amor a vida é imediata..
Não és mulher simplesmente.
Traz em si o carinho evidente.
É a Mãe em amor e simpatia.
Amor pleno e convincente
Mulher agora, lhe digo
Qual moeda melhor que a flor.
Desabrocha de ti o puro amor
MULHER
Que vai a frente.
Nem sequer olha para traz.
Tem sempre no olhar a paz.
De nada mesmo sabe o que é esquecer.
E muito menos se temer.
Nos sonhos a luta pela realização.
Daquilo que lhe formula o coração.
Coração que sempre comanda e determina
Enquanto a emoção coordena..
No amor sempre a dedicação e pureza.
E nas verdades e alegrias, expande se beleza.
A paz que sempre alimenta.
Na alma que sempre liberta.
Vive -se a vida em harmonia.
E dela se faz uma fantasia.
Mas segue resoluta, determinada.
Ama e quer ser amada.
Dos erros cometidos.
No futuro, sempre corrigidos
No amor se faz o estandarte e galhardia
Das vitórias do dia a dia..
Ao próximo o respeito e fraternidade
Para com eles sempre uma boa amizade.
Dos filhos o orgulho sempre presente
Nos sorrisos ao vê-los sempre contentes..
A saudade traz por vezes a paixão..
Paixão talvez a grande alegria.e comoção. .
De ter vivido um dia.
Até os amores em rebeldia.
Mulher que se encobre
Na lagrima que corre.
Mulher em ternura
Em toda a sua forma e lisura
Mulher que admira.
Naquilo que inspira..
Mulher que não se intimida.
Mulher sem vaidades.
Que nessa dimensão deixa saudades
MULHER
Sempre a eterna vaidade.
Em eterna paixão.
A plena, doce sensibilidade
O carinho e até comoção.
Sempre a luta incessante.
Na vida sempre costumeira
Decisões, sempre certeira
Sempre o amor e a amante.
Nos corações inquietos.
No repente os faz repletos.
Da eterna caridade.
Filhos delas o amor verdade.
Nas palavras bem articuladas
Com maestria determinada.
Mulher radiante e amada
M U S A
Não, nos não temos culpa. Nem meu coração.
A mim não feches a porta, A porta de teu coração.
No decorrer deste dia desta vida.,
De onde em tu, e para tu as minhas poesias e poemas.
A autenticidade de teu comportamento.
Um misto de alegria e encantamento.,
Que sei são minhas palavras e muito mais meu amor.
Desta solidão destas magoas, magoas sem razões.
Nos instantes de fascínio e onde vivo..
E me encontro em ti..
Em instantes tornas minha mente, tornas minha visão.
Te vejo em todos os prismas. Vejo-te a todos os cantos.
E redunda-se num poço de imaginação.
De onde partem de todos os pontos e picos,
Os sonetos os poemas visando a ti.
A razão a emoção e a paz emitida
O grito da canção bem poetizada
MULHER DE QUARENTA.
..
Olhos grandes, até de certa forma arregalados.
Sonhadores, aparecem os primeiros cabelos brancos
Que se fazem ainda mais sedutoras e atraentes.
No sorriso meio agreste, chama atenção.
Escancara às vezes malicia e devaneios.
E escondes muitas vezes os desejos.
Neste corpo marcado pela experiência de vida
E no desejar quase que em despedida.
Mulher de quarenta, ou talvez mais.
Traz no andar a vigilância e praticidades.
Voa sinuosa pelas ruas, e cidades.
Nas alegrias e tristezas
O corpo cansado ao que parece
Mas em realidade nunca fenece
Esta sempre a dar bailes
Nos olhos que sempre a persegue.
Tem os desejos quase sempre estampado.
Numa suavidade incorporada.
Há mulher de quarenta.
Quantas vezes sou tentado.
Ao convite lhe ser dado.
É uma mulher bela.
Bela nos gestos de matrona
Apesar de ser bela quarentona.
E ÉS SEMPRE UMA GRANDE
Mulher e Mulher. ADMIRADA
MORENAS
Que belas e companheiras
E tão ordeiras
Oh! Deus, desistir jamais
Por tudo que ela faz.
Morenas e perfeitas
Inteligentes e delicadas
No que fazem formosura e ação.
Trazendo a nós paixão.
É fruto da miscigenação
Do nosso povo hospitaleiro.
Desde tempos primeiros.
Imigrantes hoje companheiros.
Tem o dom da posse determinada
O ciúme uma ação meio reservada.
Mas elas sabem são também amadas
Com tudo isso, jamais discriminadas