COLETANIA - SIMPLESMENTE ESCREVER

Não! Não dá para simplesmente escrever

Não é um simples estarmos a compor

Não é tão simples falar de amor.

É trazer junto ao editar.

A alma o corpo e coração a falar.

Não! Realmente não, deve se continuar.

Aqui será sempre o espaço

No escrever! Relato daquele abraço.

Onde sempre se tem que calar.

Fugir. Jamais se imaginar

O poema da vida tem que se seguir

E, firmado nele ou com ele prosseguir

Da vida, uma nova história contar.

Não é um simples jogo de palavras.

É quase sempre uma bela canção.

E ao mundo que vai ler diversão

NO AMOR E NA SAUDADE.

Ficar com você estar no amor e na saudade,

Nunca fugir da nossa realidade em toda inspiração,

Estar ainda buscando o passado firmando o presente,

Deixar o tempo apagar os mal entendidos..

Estarei sempre com você.

E sempre preenchendo o que falta em meu coração.

Este perfume suave que pouco se sente,

É uma grande paixão que espairece.

Neste olhar penetrante. Neste corpo.

A especial ventura.

Que me apavora às vezes,

Só a você percebo.

Num dia explodiu esse amor. Esta paixão.

E jamais ela cedeu só cresce .

Num amanhecer mais amor. É você

NAS NOITES BUSCO VOCE

Noites! Que caminho, desço sua rua

À rua que é nossa, pensa em falar

Com você

Você não aparece na janela

O tempo passa o tempo diminui.

Tenho a solidão como companheira.

E continuo a pensar em ti.

Lembro tua imagem e choro

Na e pela saudade que sinto.

E vai eu vendo a vida passar.

Buscando espaço para vitórias

E num instante te amar.

Vencer a meu próprio eu

Desvencilhar dessa paixão!

Não! Não sei!

Lagrima vão rolar

NOSSO SILENCIO

Tempo que peço...

Para que de joelhos lhe peça perdão.

Espaço que quero para meu silêncio.

E desde silêncio quero me reconsiderar.

Haverá um tempo para minha musica.

A musica da minha saudade..

Ou até da poesia não composta.

Do soneto e da espera e angustia.

Dos lamentos da minha partida

Das lagrimas que derramastes

Do vermelho dos teus olhos.

Quantas e quantas noites a minha espera

Instantes perdidos dos dias.

Das tardes de tristezas

Das conversas desconexas.

Que dirigiam a ti.

Cada momento cada provocação.

Era o momento de calar.

Era momento de viver.

E de o tempo esperar.

Das lagrimas secar

NÃO PRECISO IR...

Até penso e falo em ir.

Por esse silêncio a quase me implodir

Sei que ha. sempre razão.

Mas não diz o mesmo meu coração.

.

Ate preciso mesmo ir.

Não posso mudar meu jeito de sentir.

São palavras a disparar.

E o coração as resguardar.

...

São companheiras.

E como são verdadeiras

Cobro sim grande os momentos.

A dualidade de pensamentos.

...

No extermínio daquilo que ainda pensa.

No renascimento daquele pensar

Que tal! Vamos assim caminhar

Pior! Sei que isso compensa

NÃO TENHO TEMPO

Porque me falta você

E até mesmo o ar.

Aquele que quero respirar.

Pois teu lábio a ele vem tampar.

Não tenho tempo

De buscar meu espaço.

E feliz fico!

Pois o cobre com seus abraços.

Tempo é condição!

Dos sentimentos a própria ação.

De termos a paixão

Assim sempre se estender.

E chamar de tempo

É não o ter em verdade

Em tudo de bom consagrar.

Tenho sim tempo para amar

NÃO POSSO.

Sentir saudades é de nós.

Dos humanos que tem amizades

Da vida e dos amores

Ai está o complicador.

Vem o tempo e mostra magoa

Surge novas personagens

A mudança de paragens

Ai, afundamos quase como em águas

Não poder!

A minimização do querer.

A louca vontade!

Alguém a recordar hoje saudade.

Torna-se a química indispensável

A mente, o corpo, a alma se vai sem perguntar

Onde mesmo se deve parar

Daí não tornar-se desagradável

NÃO VIN POR ACASO.

Eu aqui estou cumprindo pena

A dos que podem sofrer.

Pelo amor a se doar

Mas sempre saberei perdoar.

Poucos são os instantes.

Que me considero distante

Da paz merecedora

Paciência e fazer esta vida duradoura.

O acaso é a conveniência

Destarte da própria ciência

Mas trago-o no amor e benevolência

Aqui a melhor forma de se viver.

Aos amores desta vida.

Estabeleci-me.

Mas quanto sofri.

Neste acaso você aqui

Noites com você!

Eu não te conhecia.

Nem mesmo seu nome

Uma bela harmonia.

Revelastes depois a simpatia

Com sorrisos até marotos.

Sem ter o que falar.

E fui facilmente assim aceitar.

Tua historia de vida a me contar

O nome não é representatividade

Palavras a continuidade

Nos dias a passar, relatividade

Vi em você a pura amizade.

Deus!

Grandes noites nós dois

A sempre se poetar

A palavra regurgitar

NÓS NÃO SOMOS UNANIMIDADES.

Você que nos lê

Somos livres no pensar

E até no editar

Idéias são! A mente que crê.

Nada sabemos.

Por isso escrevemos.

O que agrada de verdade

Outros nossa própria vaidade.

...

Podemos ter visão dimensional.

Do leitor transversal

Todos os méritos proporcionais...

De editar não desistiremos jamais.

Nossa visão é emoção.

Na idéia a transcrever.

E daí o prazer

De você leitor até ver a paixão