Eu preciso tanto.

Eu preciso,de nada que já foi imposto,

Da necessidade minha,de me fazer contente.

Eu preciso,pegar as chaves do carro,

Olhar o óleo,calibrar os pneus.

Eu sei que não vou tão longe,mas custa-me muito

ficar.

Eu preciso,não ter esse lugar cativo,quero sair e voltar,

quando eu bem quiser.

Eu sou uma mulher,que não quer o cativeiro das escolhas,

por mim determinadas,não posso correr o risco,de ser apenas

o que me comprometi a ser.Não sou mais,quero a paz,suposta...

Não a imposta,isso é covardia.

Eu preciso ser tão franca comigo,cansei de aceitar apenas...a duras

penas...

Eu preciso saber que o dia das mães,vai ser o único...eterno em mim.

Não quero "bodas" de nada...não me interessa mais,estar fadada

ao que se diluiu.

Eu preciso,não culpar-me...

Eu sei que o maior julgamento,vem de mim.

Eu só preciso acreditar que as escolhas,regam as esperanças,

não quero ervas-daninhas.

Eu preciso florescer novamente.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 18/04/2007
Código do texto: T454041
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