Eu preciso tanto.
Eu preciso,de nada que já foi imposto,
Da necessidade minha,de me fazer contente.
Eu preciso,pegar as chaves do carro,
Olhar o óleo,calibrar os pneus.
Eu sei que não vou tão longe,mas custa-me muito
ficar.
Eu preciso,não ter esse lugar cativo,quero sair e voltar,
quando eu bem quiser.
Eu sou uma mulher,que não quer o cativeiro das escolhas,
por mim determinadas,não posso correr o risco,de ser apenas
o que me comprometi a ser.Não sou mais,quero a paz,suposta...
Não a imposta,isso é covardia.
Eu preciso ser tão franca comigo,cansei de aceitar apenas...a duras
penas...
Eu preciso saber que o dia das mães,vai ser o único...eterno em mim.
Não quero "bodas" de nada...não me interessa mais,estar fadada
ao que se diluiu.
Eu preciso,não culpar-me...
Eu sei que o maior julgamento,vem de mim.
Eu só preciso acreditar que as escolhas,regam as esperanças,
não quero ervas-daninhas.
Eu preciso florescer novamente.