DÉJÁ VU

Como sentir saudade daquilo que nunca

aconteceu ?? Do abraço que nunca dei, dos

olhos que nunca olhei...

E eu só queria entender o por que de mesmo

sem te ver e mal te conhecer meu coração se

enche ao te ver sob a projeção de meus olhos

eclipsados que de tão refletidos, embaçados

me faz enxergar aquilo que não consigo entender.

Foge do meu entendimento a compreensão do

saber, do que poder ser real, irreal, racional...

Foge da compreensão e em forma de clarão me

faz rever concepções de outrora de sentidos que

hoje não faz mais sentido, nunca fizeram,

nunca farão.

A você miragem já vista, tocada, levemente

sentida decidiste subir ao palco e quem antes era

coadjuvante hoje se faz gigante, se eterniza e se

torna protagonista de minha história, de nossa

história.

Ao novo protagonista deixo agora as luzes e o

abraço, ainda que invisível, mas, perceptível se

fechares os olhos e sentir-me e senti-ló.

Abraça-me e receba um beijo, meu eterno carinho,

abraça-me e sejamos infinito, abraça-me e sejamos

livres, abraça-me e sejamos um.

E perto de ti, sempre perto, como anjo lhe guardarei,

protegerei seus passos e serei sempre um beijo e um

abraço apertado que, ainda que não possa ser sentido

será sempre lembrado, guardado pelas lembranças

de algo que nunca ocorreu...

Por fim, a miragem se tornará real, e a pergunta se

fará exclamação, eternas reticências de uma história

que já se eternizou e nos fará um só coração.

Arthur Luz
Enviado por Arthur Luz em 20/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
Código do texto: T4533631
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