INFinto #...

Enquanto gritava seu nome,

Você não estava para me ouvir,

A minha alma se feriu,

E você estava longe,

em outras vidas,

Nos braços dos sentimentos,

E eu perdida nos meus momentos...

Enquanto gritava seu nome,

Você parecia distante,

Não se importava com minha

Presença, queria me longe,

E sem entender por que,

O silêncio me consumia,

Era chuva e ventania.

Enquanto gritava seu nome,

Você aparecia em meus sonhos,

De vez em quando,

Calmo, amigo

Do meu lado sorrindo.

Quando deixei de gritar seu nome,

Meus olhos passaram te ver,

Já não sabia dos porquês,

Percebi que não era o silencio,

não era fantasia,

não foi da melancolia,

Tem algo que não sei o quê.

Mesmo tentando me esconder,

Na capa do invisivel,

Meu grito silenciou...

Seus olhos tem sua cor,

Sua vida voo do amor,

Nas suas praias não há rancor

Entre curvas e retas,

Meus sentimentos estavam

a procura de vestir um manto de pedra.

Por qualquer motivo desconhecido,

Visto o manto de ser vivo...

Somos dois seres na terra,

Sob a luz das estrelas,

Dançamos o brilho

De que os segredos da vida,

Tem janela e são flores belas,

A minha e a sua.

Fechando os olhos posso tocar

Seu rosto, deslizando suavemente

Meus dedos,

saindo de fininho,

Sem gritar seu nome,

Para não acordar nosso infinito...

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 19/10/2013
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T4532128
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