Cérebro de poeta

Na minha cabeça se passam poemas

Algumas dezenas se juntam a centenas

E se um sentimento me desatina

Ele sempre acaba em poesia.

O caminho agora é duro e eu já fui mudo

Às vezes molhei os meus óculos escudos

Mas também é frequente me pegar sorrindo

Ora caindo, hora subindo até de domingo.

Entretanto quando saio de uma armadilha

Junto no quadro das lições apreendidas

Aprecio as ironias e o sarcasmo do dia a dia

Continuo vivendo em movimento

Com as palavras no pensamento

Ricardo Selva
Enviado por Ricardo Selva em 18/10/2013
Reeditado em 19/10/2013
Código do texto: T4530363
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