Porque será que o sonho que sonho
hoje, parece tão tristonho?
Porque será, que minha imagem refletida no espelho
hoje, se veste de vermelho?
E o sangue que corre em minhas veias
corre lentamente, sem pressa, quase desanimado
em cumplicidade com a lua cheia...
E este coração apaixonado
grita, em vão, em cima do telhado!
Como gata em telhado alheio
que rasga as vestes, lambe a cria,
mas não se alivia
nem quando oferece o seio...
Cansada de esperar pela lua
desço pela parede torta
um tanto triste, descomposta, nua!
E acordo deste sonho, já meio morta...
Então serei como antes...
Dele a esposa, de ti, a amante!
hoje, parece tão tristonho?
Porque será, que minha imagem refletida no espelho
hoje, se veste de vermelho?
E o sangue que corre em minhas veias
corre lentamente, sem pressa, quase desanimado
em cumplicidade com a lua cheia...
E este coração apaixonado
grita, em vão, em cima do telhado!
Como gata em telhado alheio
que rasga as vestes, lambe a cria,
mas não se alivia
nem quando oferece o seio...
Cansada de esperar pela lua
desço pela parede torta
um tanto triste, descomposta, nua!
E acordo deste sonho, já meio morta...
Então serei como antes...
Dele a esposa, de ti, a amante!