Saudade
Deu meia-noite
No quarto muito silêncio
Ajoelhada orando
A Deus clamando
O dia quase rompendo.
E assim nesse pernoite
De volta ao passado
Acena a saudade
Que sem maldade
Fere o coração!
Lembranças tantas
Aos céus as mãos levanta
Olhos lacrimosos
Cujas lágrimas descem
Como rios caudalosos
E assim amanhece.