NO AÇO DO SEU CANSAÇO

Nem tão belo nem tão feio

Também nunca se embaraça

... De tal modo

Leva a vida sem receio

Comboiando seu compasso

Além disso

Nunca foge do destino

Sempre avista seu espaço

Sem perder-se em desatino

Ser preciso em paletós

Sem ser capa de cangaço

Pois nem mesmo lhe incomoda

Se tem listras, se tem traços

Não é alguém tão somente

Nem tão só

É um cidadão do meio

Que no vaivém do trem

Se esquiva pelos veios

E entremeio aos tantos entrenós

Jamais, esmagou seu pé no freio

Nem tampouco

Se afogou por entre os laços

No entanto

Faz da lida seus passeios

Sem se incomodar com os passos

Que se abrigam sob esteios...

Autor: Valter Pio dos Santos

27/Out/2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 04/10/2013
Reeditado em 27/10/2016
Código do texto: T4510445
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