FORASTEIRO
Sou novo aqui por estas bandas.
Meu apresso ao lirismo de agora,
da casa, aqui do morador.
Sou viajante de outra terra,
lá também de poesias,
mas me apresso em aprender.
Quero ser um Shakespeare,
bêbado e insano, bem humano,
que eu seja desse lugar.
Quero deixar versos que não morram,
não me persigam..., fiquem.
Toda essa gente boa daqui,
há de lembrar um dia,do forasteiro,
que ousou sonhar essa casa,
esse meio que me viu chorar.