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Sei que poderia colocar

Um título para esse escrito

Mas é sobre isso que quero falar

Todo o infinito...

Achei o que procurava entre as estrelas

Era mesmo a imensidão

Para que flua a imaginação...

É pequeno demais o que se vê!...

E menor ainda eu queria ser

Para que as coisas fossem maiores

E não ser tudo alcançado

A facilidade não me conforma...

Entendi porque a dor me ama

O amor é estável, normal

A dor é o fogo

Que queima a alma

E faz dos pensamentos infinitos...

Gosto mesmo é do escuro

Que me deixa ilimitar

o que é cansado de ver

E cansativo é conhecer

Tudo o que há!...

(Sobre isso, me conforta

saber que é impossível...)...

O vento é que é poema

Infinito no versejar

poema é imaginação

E o vento deixa sempre a desejar...

A vida também me agrada

Estarei viva para sempre

Pois se é o fim não é a vida

Morte é que é final!

É outra coisa, é nada!...

Por favor não se contentem

Com esse texto raquitico

Ele é todo reticências

E nada deve ser finito...

Cássia Motaa
Enviado por Cássia Motaa em 29/09/2013
Reeditado em 28/04/2014
Código do texto: T4503076
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