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Sei que poderia colocar
Um título para esse escrito
Mas é sobre isso que quero falar
Todo o infinito...
Achei o que procurava entre as estrelas
Era mesmo a imensidão
Para que flua a imaginação...
É pequeno demais o que se vê!...
E menor ainda eu queria ser
Para que as coisas fossem maiores
E não ser tudo alcançado
A facilidade não me conforma...
Entendi porque a dor me ama
O amor é estável, normal
A dor é o fogo
Que queima a alma
E faz dos pensamentos infinitos...
Gosto mesmo é do escuro
Que me deixa ilimitar
o que é cansado de ver
E cansativo é conhecer
Tudo o que há!...
(Sobre isso, me conforta
saber que é impossível...)...
O vento é que é poema
Infinito no versejar
poema é imaginação
E o vento deixa sempre a desejar...
A vida também me agrada
Estarei viva para sempre
Pois se é o fim não é a vida
Morte é que é final!
É outra coisa, é nada!...
Por favor não se contentem
Com esse texto raquitico
Ele é todo reticências
E nada deve ser finito...