SEM
A cabocla do tempo sereno tanto faz para assustar;
Atrai a vida sufrida;
Fuga do medo de errar;
No comer;
No falar;
No cantar e afagar;
Porém trás tristezas;
Da vingança;
Da tristeza de ser alguém dos sonhos;
Medo da certeza do incerto;
Do lago extremado;
Que o pobre do sapo não pode pular;
Vida facera;
No campo;
Na selva;
Beleza em coisinhas perceber;
Ah... Eu naquela vida;
Temo que nem um dia;
Sobreviveria sem exitar;
Por isso da fagulha;
E o trema;
O movimento;
Tormento;
Para...
Começa...
Esqueci o título;
Não tem porque nomes;
Se proclames não fazem a festa;
Meu medo é do medo;
Medo de ter medo do medo;
Medo do medo de ter medo do medo que me dá medo;
E não poder remediar;
Quem dirás eu um dia professor;
Do leitor que não entende;
A um público discrente;
E toda essa gente que faz discordar;
Eu seria vencedor;
Se algum dia por amor;
Fizesse entender;
Que a vida não é ganhar ou perder;
Mas crer que é bom saber da vida;
Só oque da vida pode saber;
Odeio essa tristeza que a leitura trás;
São tantos dissabores da lida que se disfaz;
Por que não ser alegria;
Pra espantar essa clareza;
Ou a reflexão que me trás;
Tenho medo do leitor muito certinho;
Que guarda o livro com carinho;
E não ousa o maltratar;
Livro é feito pra apanhar;
Riscar, pintar, desenhar;
Cheirar, jogar, trocar;
Emprestar e até rasgar;
Aquela página mágica;
Que explica sua vida;
O momento e mar;
E entregar a moça magrinha;
Que vê o mundo no brilho que desfigura seu olhar;
O mundo torna-se vício;
Arranhado e amado;
Sem medo ou agora pavor;
Nas respostas dos ressentimentos;
Dos meus;
Tão meus não;
Reconhecidos ressentimentos;
Há a esperança;
Com ela a vida;
Meio ingrata;
Meio apática;
Mas'inda há!