Conduta íntima.
Gostaria de saber onde foi parar minha sensatez,
Pelos sonhos impossíveis,
Pela vaidade molestada,
Pelas vontades visíveis,
Pelos segredos velados.
Pelos que amei e pelos que deixei.
Pelos desejos e pelos desejados.
Onde foi para parar?
Entre as roupas sujas, amontoadas, entre as bagunças dos livros,
Rascunhos jogados no fundo de um coração qualquer.
Vou me vigiar, não vou prometer.
Não vou jurar, nem proceder.
Sinto me enjoada, entediada, nauseada,
Minha alma chora, minha mente surta, meu corpo clama,
Pelo que? Não sei.
Medo de fazer tudo errado novamente.
De não acreditar na aquilo que quero,
E vão me dizer outra vez “bem que te avisei”
Culpa minha não ter cuidado da minha lucidez.