Carrossel Particular

Me obrigar não funciona.

Minha mente brinca de pensar.

Se me deleito em amar ela estaciona na melodia de uma confortável,e doce irônia.

Que crio sentado em um sofá feito de flor que flutua.

Transpiro uma doce ansiedade sábia e mútua.

Quero jogar no Tabuleiro queimando no gelado,a imensa geleira gelatinosa de minha sala rodeada por caramelo.

Criada por mim na idéia do meu sentir. Deitado no travesseiro do meu imaginário.

Sou quieto;gigante.

Sem hora nem tempero.

Porto um sorriso traiçoeiro.

Ingênuo e amanssado.

Meu dominó que guia meu domínio.

Derrubo ele com olhos arteiros.

Meus dados do destino corrente no dia que corre,e eu sigo por onde confio sem perceber.

Só dou ouvidos á meu hino que és minha ciranda;de dançar,rodopiar e adormeçer.

Nunca cresçi;pois eu desconheço o tempo.

Não me ensinaram a ter idade.

Só o que vale é ter intensidade sem haver preço,e apenas genuina lealdade.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 24/09/2013
Reeditado em 12/07/2024
Código do texto: T4496220
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