Ater-me à poesia...

Que seja!
E dar de comer e beber
Pra que não jaza inerte e fria
 
Ou quiçá a deixe onde está
E sussurre a meus próprios ouvidos:
São só palavras minhas
Malfadadas e sozinhas...
 
 

E isto, o direi por saber de tudo
Que no fundo é um amontoado de nadas
Um embaralhado de letras insensatas




Ater-me à poesia...

Porque só eu sei o que ainda não sei
Porque só eu sei o que nunca saberei



Ater-me a poesia...

Apartar-me do mundo que a mim denuncia
Primazia...
Adah
Enviado por Adah em 24/09/2013
Código do texto: T4495712
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