Mediocridades
E vem o tempo rangendo
Os dentes, apertando.
Esmagando seu despeito...
E o som que faz
Desesperador, sem dor demais...
Para de ser assim
Tão acentuado,
Meio a meio, miado.
Vai matar sua sede
Das fontes de vento,
Onde o tempo esboça
Em seu rosto
E que refresca exposto.
Seja sutil e viril
Para seu filho desvendar-te
Teu prazer regado ao calor
De seus beijos.