DE VENTO EM VENTO
Espírito perdido
Ido...
De vento
Em vento
Cúmplice da nuvem
No firmamento
Espírito agitado
Inconformado
Com a tristeza
Com os dias
Tão concretos
Espírito repleto
De porém
Objeto direto
Da incerteza
Cada vez mais perto
Da estranheza
Espírito resistente
Teimoso
Esperançoso
Sente
Os sonhos luzindo
Com o resto
De réstia
Do dia findo.
- - - - - - - - -
LUZ
Uma réstia de luz
meu espírito conduz
a esperança pontilha
sempre em minha trilha
não há dor, nem conflito
porque ainda acredito
que de Deus somos filhos.
Dele temos o brilho
e a fé que ultrapassa
com beleza, com graça
a tristeza que ronda
a minh'alma ela sonda
mas não logra vitória:
meu espírito é só glória
inocente em pureza
resplandece em beleza.
(HLuna)
- - - - - - - - -
ARGONAUTA
E avanças
feito nau
que não teme
as procelas
E viajas
ao sabor
do vento
em velas
de cristal
por sobre
as ondas
do tempo
Saudades azuis
comendo
por dentro
Ah essa vida
oceano
de dúvidas
incertezas
e desenganos
Mas prossegues
inflando anelos
abrindo os panos
sem astrolábio
sem rota
sem estrelas
e sem planos
Navegas
intrépido
a noite escura
engolindo a dor
de se saber
humano.
(José de Castro)
Espírito perdido
Ido...
De vento
Em vento
Cúmplice da nuvem
No firmamento
Espírito agitado
Inconformado
Com a tristeza
Com os dias
Tão concretos
Espírito repleto
De porém
Objeto direto
Da incerteza
Cada vez mais perto
Da estranheza
Espírito resistente
Teimoso
Esperançoso
Sente
Os sonhos luzindo
Com o resto
De réstia
Do dia findo.
- - - - - - - - -
LUZ
Uma réstia de luz
meu espírito conduz
a esperança pontilha
sempre em minha trilha
não há dor, nem conflito
porque ainda acredito
que de Deus somos filhos.
Dele temos o brilho
e a fé que ultrapassa
com beleza, com graça
a tristeza que ronda
a minh'alma ela sonda
mas não logra vitória:
meu espírito é só glória
inocente em pureza
resplandece em beleza.
(HLuna)
- - - - - - - - -
ARGONAUTA
E avanças
feito nau
que não teme
as procelas
E viajas
ao sabor
do vento
em velas
de cristal
por sobre
as ondas
do tempo
Saudades azuis
comendo
por dentro
Ah essa vida
oceano
de dúvidas
incertezas
e desenganos
Mas prossegues
inflando anelos
abrindo os panos
sem astrolábio
sem rota
sem estrelas
e sem planos
Navegas
intrépido
a noite escura
engolindo a dor
de se saber
humano.
(José de Castro)