SEM UM ADEUS.
Conservei o meu amor na memória,
As lembranças é tudo que ainda existe,
Resto de flores de manhãs e venturas
Acordei das ilusões em noites tristes.
O meu amor foi canto de cotovia,
De quem vive a esperar uma vida,
Por um anjo eternamente sonhando,
Como sombra solitária, vibração perdida.
Sem consolo pelas madrugadas andei,
A cada suspirar meu coração estremecia,
Sem o conforto da esperança que me fugia,
Como uma virgem a luz da lua tão sombria.
Lágrimas a banhar o leito derramei,
E agora sem remorsos, aos sonhos meus,
Sem profanar , escrevo em versos eloqüente,
A um amor que morreu sem um adeus.
SALVADOR. 10//09//2013.
DOCE VAL