AMORES VIRTUAIS
Pela fresta a mão do dia
O tempo grita lá fora
A negra garra da noite
Suja de sangue na aurora
De dentro das catacumbas
Poemas condicionados
Saem puxados por fios
Rumo aos ares revoltados
Correm juras de amor
Com promessas de carinhos
Pelos cabos telefônicos
Amansando os passarinhos
Atravessando o deserto
Dialógico do postes
Entre os prédios das cidades
Que vigiam suas hostes
O beijo chega ao destino
Tinge a tela de carmim
De volta é mandado o beijo
Pela solidão sem fim
Enviado por Jimii em 24/02/2007