TROPEÇANDO EM METAFÍSICA?
Juliana Valis
Escorrego entre as estrelas da saudade,
No afã de vê-las além do vil momento,
Bem ou mal, no verso que me invade
Assim, disperso, no sonho que acalento
Tropeço, então, nas pedras da tristeza
No chão que a alma reveste de esperança,
Na profusão de versos, correnteza
De luz, no amor, que a vida já alcança
Céus, quem seremos além de sonhos,
Além de almas clamando pela paz ?
Veja os conflitos no mundo tão medonhos
E responda, no fundo, o que lhe apraz...
Brinco, assim, com a máscara do sucesso,
E me pergunto o porquê de existir,
Nada sou além do amor que clamo e peço
Possa sempre nos reinar sem sucumbir...
Desenho, além, no céu da humanidade
Tantas nuvens inócuas de aventura
Que nem sei como fazer da tempestade
Um sonho que a fé nos assegura...
Céus, quem seremos além de dores,
Além de almas clamando pela paz ?
Veja os dissídios entre ódios e amores
E responda, no fundo, o que lhe apraz !
Juliana Valis
Escorrego entre as estrelas da saudade,
No afã de vê-las além do vil momento,
Bem ou mal, no verso que me invade
Assim, disperso, no sonho que acalento
Tropeço, então, nas pedras da tristeza
No chão que a alma reveste de esperança,
Na profusão de versos, correnteza
De luz, no amor, que a vida já alcança
Céus, quem seremos além de sonhos,
Além de almas clamando pela paz ?
Veja os conflitos no mundo tão medonhos
E responda, no fundo, o que lhe apraz...
Brinco, assim, com a máscara do sucesso,
E me pergunto o porquê de existir,
Nada sou além do amor que clamo e peço
Possa sempre nos reinar sem sucumbir...
Desenho, além, no céu da humanidade
Tantas nuvens inócuas de aventura
Que nem sei como fazer da tempestade
Um sonho que a fé nos assegura...
Céus, quem seremos além de dores,
Além de almas clamando pela paz ?
Veja os dissídios entre ódios e amores
E responda, no fundo, o que lhe apraz !