MANHÃ SEM PROMESSA

Um dia sem luz

ao firmamento confirmado

um dia sem cor

um dia mudo num tempo calado...

Aurora sem cheiro

num tempo ligeiro que exonera e se vai

manhã sem promessa

calmaria que enfada aos olhos que ofusca...

No rancho... farta é a mesa

só a imagem do inverso reflete agonia

turvas são as nuvens que encobrem o sol que tardia

mas importe ao vento, o sopro no ar ventar ventania...

Aos passos um rumo se afia

e arrumam espaços no compasso do chão

como alvos de acoite na vigília da noite

um dia sem luz, é um dia infeliz como madeira em cruz!

Autor: Valter Pio dos Santos

Set/2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 04/09/2013
Reeditado em 25/02/2015
Código do texto: T4466639
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