Margens
Cedo ao impulso
Cedo ou tarde
A solidão que me protege
Segue às margens...
Não sou eu
Não que eu queira
Não tão cedo
Cedo
Mas me guardo
Em um viés
De ansiedade
Talvez
Há limites
Há parágrafos
e parâmetros
não tão claros
nem tão livres
não escritos
nem sonhados
em silêncio
em cacos
presentes...
Cedo sim!
Agora
ou mais tarde
Não sou eu
Somos nós
Por impulso
Por mania
Por paixão
às margens
aos contornos
e aos delírios
enfim...