Singelos Origamis **
A saudade de ti...
Silenciosamente me acompanha
E não cabe em minhas noites e em meus dias
que gritam a frente do eco do teu perfume
Uma vez, que todo o lume de ti, em mim,
não se apaga, da imensidão dos meus sonhos,
onde a tua imagem se esvanece e se aviva
Já não saberia lhe dizer das minhas infelicidades
Nem sei, se preencheria mais as minhas felicidades
... com a tua presença...
nas marés baixas, o oxigênio, já não me falta tanto
e nas altas, já não me invades como antes...
os meus vazios
... intermitentes...
agora se fazem as lágrimas
Mas ainda te sinto e te sinto... e te espero
... O amor....
Com olhos doces de singelos origamis
nas poesias que se dobram e se desdobram,
em meus pensamentos que se debruçam
nas janelas e quimeras floridas de açucenas
d’onde vejo a correr um rio de sentimentos
e desejos d’um amor perene
Amor que não me degrede, nem alicie
... a minh’alma...
nas cores de todos teus vãos amanheceres
Amor, que não corte os meus pulsos
Amor, que não me deixe sangrar