LABIRINTO
O mundo ruge lá fora.
Parece um lobo faminto,
Que a nossa vida devora...
Um monstro em seu labirinto.
Do nosso ser se assenhora,
Tudo o que é, torna extinto.
Quem dera nessa penhora,
Me livrasse o céu que pinto.
Mas cordeiro amedrontado
Nada mais resta fazer
Que lançar tão sem cuidado
Ao que possa acontecer.