Então subiu tablado

Vestida em suavidades e sedas
Bebeu de outras veredas
E foi imensa  sua leveza...
 
Em si repetiram-se asas...
...Ou quiçá fossem as antigas, mas curadas...
E sorriu aos holofotes por cegarem seus olhos
Desnudarem-lhe a alma,
E bailou mui calma...
 
Como adivinhasse
Como planasse...
 
E bailou em fleuma 
E seus artelhos em feridas
Nem sentiram as inflexíveis sapatilhas
Distraída...
 
 
E bailou todos os passos
E abriu seu peito a todos os compassos
E bailou tempos e tempos...
E contratempos...
 
Tanto,que fugiu em mente
Tanto,que quem vê nem sente
Que a bailarina sumiu de cena
A bailarina se foi, mas plena...
Adah
Enviado por Adah em 25/08/2013
Reeditado em 25/08/2013
Código do texto: T4450849
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