A miséria encosta-se ao barranco.
Em tempos de irritações
Há amantes do segredo, em ações
Em templos de medo com aflições
Abalados pelo repudio, á palpitações
Todas elas enroladas em corações
A vida a de aparecer todas os dias
A pobreza a de acomoda-se todas às vezes
As ignorâncias se contam, nos dias.
No ritmo da manobra á a estupidez das vidas
Há a arrogância dos burgueses, sendo às vezes.
Mas repudio e negativismo contam os dias
Mas intelectos falam na burguesia, recriam os dias
Mas idiotados renascem no sistema que se forma todos os dias.