Não me preocuparei com as formas
Com os lendários padrões estereotipados
Com os gestos regados e nutridos pela universalidade.
Não me incumbirei de garantir a perpetuação da padronizada forma de agir e reagir diante dos homens.
Não lutarei com plena garra por qualquer forma de ideologia
Senão a minha própria ideologia
Aquelas que não se encontra em sacros textos mundanos,
Carregados de heresias que vão de encontro com as minhas próprias concepções.
Não me aterei, também, a ouvir a voz que sai da boca populista de alguém,
A qual é mais sede que espírito,
Mais fervor que calma,
Mais desejo que vocação
Que, por fim, não passa de alusão a uma simples ilusão terrena!
Serei eu minha própria ideologia.
E quando eu estiver, morto.
Morrerá ela também.
Vivo, portanto, a ideologia de um homem só.