Restos de mim
Costuro os retalhos de meu amor próprio
dilacerado pela indiferença,
para cobrir minha nudez.
Com o manto puído da dignidade,
envolvo a alma açoitada
pelos ventos da desilusão.
Junto os restos de tudo
que foi desprezado e
refaço o chão onde
possa me equilibrar.
Costuro os retalhos de meu amor próprio
dilacerado pela indiferença,
para cobrir minha nudez.
Com o manto puído da dignidade,
envolvo a alma açoitada
pelos ventos da desilusão.
Junto os restos de tudo
que foi desprezado e
refaço o chão onde
possa me equilibrar.