Arranhados

Repúdio,

chão,

misticismo e almoço.

Olhos choram,

mãos choram.

A pele empalidece e teima

em sangrar.

Exibição.

Sustentávamos palavras e matrimônios... quase gênios!

Palavrões murmurados,

tapas planejados,

arranhões e sorrisos

que assombram o íntimo

e manipulam vizinhos.

Acabamos de começar.

Arranhados.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 16/08/2013
Reeditado em 12/02/2016
Código do texto: T4437374
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