A DOÇURA DO TEMPO
A paz que repousa em mim
Foi parida de tantos dias,
De longos anos
De pequenos e grandes desenganos
Que vieram, me fortaleceram
E esses últimos, felizmente, chegaram ao fim
Hoje guardo na alma
Um imenso carinho
Carinho pelo tempo companheiro, amigo
A me ensinar docemente
Importantes lições em tic-tac penitente
Mas que me presenteiam com as certezas e a calma
Os passos agora são dados com firmeza
Tentando acertar a direção
Algumas pedras até aparecem no caminho
Mas com leveza são tiradas
Pra outro rumo são lançadas
Pra que o percurso não seja em vão
E assim eu vou seguindo
Acreditando firmemente no porvir
Deixando claro ao Universo os meus desejos
E fazendo o que me cabe para sentir
Sentir o que ainda me falta nessa existência
Para deixar com mais certeza e consciência
Belos legados às gerações que ainda vão vir.