A DOÇURA DO TEMPO

A paz que repousa em mim

Foi parida de tantos dias,

De longos anos

De pequenos e grandes desenganos

Que vieram, me fortaleceram

E esses últimos, felizmente, chegaram ao fim

Hoje guardo na alma

Um imenso carinho

Carinho pelo tempo companheiro, amigo

A me ensinar docemente

Importantes lições em tic-tac penitente

Mas que me presenteiam com as certezas e a calma

Os passos agora são dados com firmeza

Tentando acertar a direção

Algumas pedras até aparecem no caminho

Mas com leveza são tiradas

Pra outro rumo são lançadas

Pra que o percurso não seja em vão

E assim eu vou seguindo

Acreditando firmemente no porvir

Deixando claro ao Universo os meus desejos

E fazendo o que me cabe para sentir

Sentir o que ainda me falta nessa existência

Para deixar com mais certeza e consciência

Belos legados às gerações que ainda vão vir.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 10/08/2013
Reeditado em 11/08/2013
Código do texto: T4427841
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