VOO DO POETA....

O poeta estava confuso,

Sabia da música no ar,

Mas não conseguia ouvi-la...

De repente...

O silencio.

Um raio de sol transpassava seu poema,

Era dia... sim... ele sabia...

O silencio como punhal afiado

Cortava seus versos

Assim tinha de ser:

A voz ecoou por entre labirintos da profecia

-O que está escrito se cumprirá...

Aumentou o som... fechou os olhos...

Se deixou envolver pela melodia tantas vezes bebida,

E voou...

Como voam todos os poetas.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 09/08/2013
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